segunda-feira, setembro 22, 2025
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Quarteto Fantástico: Primeiros Passos | Crítica: Filme coloca a primeira família Marvel no lugar que merece, em um filme divertido e cheio de aventuras

E eis que Quarteto Fantástico: Primeiros Passos chega para colocar a primeira família da Marvel no lugar que merece. A Marvel Studios fez um trabalho incrível e a escolha do diretor Matt Shakman mais uma vez se mostra mais do que acertada, depois do que vimos o que ele fez em WandaVision.

Estrelado por Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach, nossos Reed, Sue, Johnny e Ben estão muito bem retratados nas telas, com uma química entre eles que é algo delicioso de acompanhar, seja no romance, na amizade, no companherismo, essa conexão é necessária nessa aventura que coloca a família em primeiro lugar. Isso é legal para mostrar o empenho em honrar o legado de Stan Lee e Jack Kirby e sua criação lá de 1961.

Os momentos iniciais do filme nos faz uma retrospectiva das ações do Quarteto Fantástico nos últimos 4 anos, seja da ida ao espaço, aos vilões que surgiram, e as mudanças e foram necessárias nesse universo. Gostei de ver o Topeira (Paul Walter Hause) tendo uma amizade com Sue, uma bela richa com Reed, e sendo muito importante no terceiro ato.

Quando a Surfista Prateada de Julia Garner surge, tem uma poétic,a uma beleza em cena, que entendemos a obsessão de Johnny por ela, e sua história ganha força também. Mas é a ida até Galactus (Ralph Ineson) e o medo em cima daquele ser ancestral que coloca a tensão e movimenta todo o filme.

A nave dele, que tritura o planeta, e transforma tudo em alimento para sua fome voraz, e sendo conectada a suas costas, é de uma grandiosidade, que a explosão do planeta e ela extraindo tudo, nos mostra a dimensão do seu estrago.

A partir daqui o filme toma a urgência necessária, para atrapalhar a chegada de Galactus, achar uma saída e mostrar que acima de Senhor Fantástico, Mulher-Invisível, Tocha-Humana e Coisa, há humanos, com decisões falhas, medo, ansiedade, e dores que precisam ser tratadas para trazer o heroísmo conjunto.

A chegada de Franklyn é muito bonita, e tudo em volta do garoto que é o futuro, fica ainda melhor com a amostra do que ele é capaz de fazer, e o motivo de Galactus querer tanto passar para ele sua fome.

Vale ressaltar que HERBIE vai além de uma máquina e um alívio cômico, ele tem personalidade, luta para proteger os amigos, e é parte crucial do quarteto.

Toda a equipe de arte de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos estão de parabéns, um capricho nos detalhes para nos transportar para esse ambiente retro-futurista, que nos faz inclusive desejar um HERBIE. Detalhes nos equipamentos, utensílios, carros, e tudo mais, até mesmo o teste de gravidez de Sue teve um toque diferente.

Agora, a trilha sonora de Michael Giacchino deixa tudo ainda mais intenso, e é interessante a sensação de que toda a orquestra fica inserindo um “fantastic” através de seus comeponentes. O embalo das músicas, e a grandiosidade que ela transforma a visão de Galactus me deixou contente, com direito a um pulo na poltrona nos momentos finais, no melhor estilo “jump scare“.

No fim Quarteto Fantástico: Primeiros Passos entrega um filme família, gostoso de ver, que nos faz torcer por seus personagens e querer mais sobre esse universo da Terra-828. Vale lembrar que o filme ainda tem duas cenas extras, uma que liga a Vingadores: Doomsday, mas não entrega muito, e uma outra mais cômica.

Minha Nota:

Avaliação: 4 de 5.