Elsbeth | Review: 3×02 – Doll Day Afternoon

Reclamei no texto do episódio anterior que Elsbeth precisava de uma chacoalhada, e ela veio de forma mais quieta, mas veio. Mudar o foco para colocar Tascione dentro de um sequestro de uma loja de brinquedos, e ela precisar tocar o coração do sequestrador, e lidar com a polícia do lado de fora, doida para concluir o caso, foi muito bom.

ATENÇÃO!
O conteúdo abaixo contém spoilers…

Então é isso, logo no começo vemos Nolan desesperado para comprar uma boneca, e Patrick lhe entregar a errada, e durante uma briga por conta disso, ele acaba empurrando o rapaz e o matando. O que vemos a partir deste ponto é a descoberta da morte, e Tascione e o policial Summerville, indo até a loja de brinquedos investigar tudo.

A forma como ela liga Nolan a morte de Patrick foi muito avulsa, principalmente por conta do cabelo de nylon do boneco, e a falta da pedra no anel dele, ambos itens que ela mesma identificou na cena do crime. Ele se sentindo acuado, quando Summerville pede ajuda no rádio, acaba roubado a arma dele de forma fácil e idiota, pois o coldre dele era do pai, e estava velho.

Foi divertido ver o desenvolvimento do pessoal que foi sequestrado, como Nolan pede para tirar Jen, que fazia uma live de dentro da loja, e trocar por Elsbeth. Tudo é leve, divertido, com coisas importantes, como ele falando sobre querer a boneca para entregar para a filha, pois ele foi preso e agora livre, queria se conectar com ela.

Todo o ocorrido foi suficiente para entendermos a relação do Capitão Wagner e do Capitão Tully, e a forma diferente deles lidarem com as coisas. Vai ser interessante se a série expandir o universo para essas outras delegacias, e como a presença de Tascione mexe com o cotidiano de toda Nova York, pois ela pode interferir em todas as coisas.

Então o episódio foi em cima dela lidar com o sequestro, criar métodos para falar com os policiais do lado de fora usando uma câmera babá, e ainda salvar a vida de Nolan, que tinha um atirador com a mira na testa dele. Elsbeth acaba salvando o dia, salvando o cara, e ainda resolvendo o caso… Foi intenso, mas o melhor, divertido.

As cenas com os brinquedos foi bem legal, ela usando o piano de chão foi muito legal, e nos remete sempre a Tom Hanks em Quero Ser Grande, de 1988.

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Elsbeth deu uma boa melhorada, essa expansão em seu universo é muito bem-vindo, tivemos ela inclusive indicando Diane Lockhart para Nolan, e isso já me deixa ansioso para ver Christine Baranski de alguma forma fazendo uma participação especial.

Seguimos para mais loucuras e bolsas em Nova York…